A incessante busca pelo "amor verdadeiro"
12/02/2016 14:42
Desde sempre todos buscam o significado deste sentimento. Estudiosos, filósofos, poetas, artistas, amantes, todos.
Parece que quando se chega perto de um conceito mais coerente, falta sempre algo que complete o real sentido do AMOR e assim o tempo corre sem que o conceito seja de todo formado.
A tempos, num congresso de Gestalt Terapia o qual participava, encontrei um livro que trazia, entre outros, um conceito do amor tão óbvio quanto complexo, o qual passei a apreciar como sendo o que chegava mais perto do que eu acredito; nele dizia que o amor é algo individual, um sentimento que brota dentro de nós, que só através dele teremos a capacidade de amar o outro verdadeiramente; dizia que quando alguém diz que não consegue viver sem o outro, que sua vida perde o sentido sem aquela pessoa; isto certamente não é AMOR, é projeção, falta, qualquer coisa menos AMOR.
Difícil né? aceitar esta teoria ? crescemos mergulhados no conceito de amor aliados à dor e ao sofrimento sempre vinculados à outra pessoa; nos foi incutido o conceito do amor ligado ao poder, quem é “amado” por alguém é mais aceito na sociedade, passa a pertencer à categoria dos fortes, poderosos, sensuais, belos, enquanto que quem está sozinho, sem alguém o “amando” vivencia o contrário disso, passa a simbolizar incapacidade, fracasso, o feio, o sem atrativos.
Refazer o conceito do AMOR precisa ser uma revolução dentro de nós. Precisamos encontrar a serenidade, a paz, a plenitude em nós mesmos, como sempre digo; “só encontrando o nosso eixo é que conseguimos estar plenos e estando pleno conseguiremos então exalar AMOR, apartir daí os encontros serão de AMOR VERDADEIRO. E como nos contos... “seremos felizes para sempre”
(Sônia Brito - psicóloga e psicoterapeuta)